Confira o artigo:
Processo de criação, Interação e Improvisação: colhendo possibilidades
publicado na Revista O Mosaico n.º5 jan/jun 2011 (Revista de pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná)
disponível em: http://www.fap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=246
quinta-feira, 26 de abril de 2012
sábado, 6 de agosto de 2011
Concerto para corpo e violão - 2º movimento
NEURASTENIA (florbela espanca) e PRELÚDIO SAUDADE (de catedral - barrios) estimularam a continuação da obra em 2010.
SINTO HOJE A ALMA CHEIA DE TRISTEZA!
UM SINO DOBRA EM MIM, AVE MARIAS!
LÁ FORA, A CHUVA, BRANCAS MÃOS ESGUIAS,
FAZ NA VIDRAÇA RENDAS DE VENEZA...
O VENTO DESGRENHADO, CHORA E REZA
POR ALMA DOS QUE ESTÃO NAS AGONIAS!
E FLOCOS DE NEVE, AVES BRANCAS, FRIAS,
BATEM AS ASAS PELA NATUREZA...
CHUVA... TENHO TRISTEZA! MAS POR QUÊ?!
VENTO... TENHO SAUDADES! MAS DE QUÊ?!
Ó NEVE QUE DESTINO TRISTE O NOSSO!
Ó CHUVA! Ó VENTO! Ó NEVE QUE TORTURA!
GRITEM AO MUNDO INTEIRO ESTA AMARGURA,
DIGAM ISTO QUE SINTO QUE EU NÃO POSSO!!...
SINTO HOJE A ALMA CHEIA DE TRISTEZA!
UM SINO DOBRA EM MIM, AVE MARIAS!
LÁ FORA, A CHUVA, BRANCAS MÃOS ESGUIAS,
FAZ NA VIDRAÇA RENDAS DE VENEZA...
O VENTO DESGRENHADO, CHORA E REZA
POR ALMA DOS QUE ESTÃO NAS AGONIAS!
E FLOCOS DE NEVE, AVES BRANCAS, FRIAS,
BATEM AS ASAS PELA NATUREZA...
CHUVA... TENHO TRISTEZA! MAS POR QUÊ?!
VENTO... TENHO SAUDADES! MAS DE QUÊ?!
Ó NEVE QUE DESTINO TRISTE O NOSSO!
Ó CHUVA! Ó VENTO! Ó NEVE QUE TORTURA!
GRITEM AO MUNDO INTEIRO ESTA AMARGURA,
DIGAM ISTO QUE SINTO QUE EU NÃO POSSO!!...
sábado, 29 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Leituras e reflexões (09/01/11)
SILVA, Rosemeri Rocha. SPIN, a velocidade da partícula:procedimentos de criação em dança contemporânea pelo Grupo de Dança da FAP. UFBA - Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas: Salvador, 2008.
"A metodologia da pesquisa em dança surge de sua reconstrução teórico-prática" (p. 107)
JUSTIFICATIVA PARA NOSSAS ESCOLHAS METODOLÓGICAS do 1º semestre do Programa de Iniciação Científica.
"A metodologia da pesquisa em dança surge de sua reconstrução teórico-prática" (p. 107)
JUSTIFICATIVA PARA NOSSAS ESCOLHAS METODOLÓGICAS do 1º semestre do Programa de Iniciação Científica.
Leituras e reflexões (08/01/11)
SILVA, Rosemeri Rocha. SPIN, a velocidade da partícula:procedimentos de criação em dança contemporânea pelo Grupo de Dança da FAP. UFBA - Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas: Salvador, 2008.
Trechos que me sesibilizaram na continuidade da leitura (despertaram interesse em seus conteúdos, relações pessoais que fiz):
"Coisas vividas que nos fazem lembrar que somos nós..." (SPIN, p. 80)
"O conhecimento e a consciência do corpo auxiliam na descoberta da existência e da presença do indivíduo na dança, na arte e na vida" (p. 86)
"Cada sistema corporal expressa uma qualidade diferente de movimento e estimula uma mudança identificável na sensação, na percepção, e no estado de consciência. Similarmente qualquer movimento feito ao acaso, como uma ação proposital,ou como um exercício irá expressar uma qualidade particular de atenção, processo perceptual, energia e de direção de foco." (HARTLEY, apud. p. 90)
Trechos que me sesibilizaram na continuidade da leitura (despertaram interesse em seus conteúdos, relações pessoais que fiz):
"Coisas vividas que nos fazem lembrar que somos nós..." (SPIN, p. 80)
"O conhecimento e a consciência do corpo auxiliam na descoberta da existência e da presença do indivíduo na dança, na arte e na vida" (p. 86)
"Cada sistema corporal expressa uma qualidade diferente de movimento e estimula uma mudança identificável na sensação, na percepção, e no estado de consciência. Similarmente qualquer movimento feito ao acaso, como uma ação proposital,ou como um exercício irá expressar uma qualidade particular de atenção, processo perceptual, energia e de direção de foco." (HARTLEY, apud. p. 90)
Leituras e reflexões (04/01/11)
SILVA, Rosemeri Rocha. SPIN, a velocidade da partícula:procedimentos de criação em dança contemporânea pelo Grupo de Dança da FAP. UFBA - Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas: Salvador, 2008.
"A movimentação que, por hota, é estruturada, faz parte de um processo irreversível dentro da coreografia. O fato de lidar com possibilidades e não com certezas faz com que a composição da obra que, por hora, está estabelecida, fique pré-disposta a se modificar a todo instante." (p. 45)
fica também pré-disposta a se influenciar a todo instante. Daí a escolha somente da ação e não de uma estrutura de movimentos. Para facilitar a disposição à influência da música.
"Através da relação de observar e ser observado, o intérprete modifica completamente a maneira com que está fazendo sua partitura e seu posicionamento na cena" (p. 45)
NO CONCERTO: nos propôr a compartilhar estímulos modifica qualquer tipo de relação comum entre as duas linguagens e oportuniza nova maneira de criar.
p. 49 - 50
(movimento = transição entre posições [Laban])
- Enxergamos apenas as posições, mas a consciência corporal armazena as transições pela percepção. É preciso valorizar esses momentos de percepção sem confundí-los com "reflexos intelectuais que apenas viriam interromper o fluxo natural entre movimento e percepção"
-> realmente se fazer presente na ação, sem previsões, apenas fazendo e escolhendo estímulos para permanecer.
"A movimentação que, por hota, é estruturada, faz parte de um processo irreversível dentro da coreografia. O fato de lidar com possibilidades e não com certezas faz com que a composição da obra que, por hora, está estabelecida, fique pré-disposta a se modificar a todo instante." (p. 45)
fica também pré-disposta a se influenciar a todo instante. Daí a escolha somente da ação e não de uma estrutura de movimentos. Para facilitar a disposição à influência da música.
"Através da relação de observar e ser observado, o intérprete modifica completamente a maneira com que está fazendo sua partitura e seu posicionamento na cena" (p. 45)
NO CONCERTO: nos propôr a compartilhar estímulos modifica qualquer tipo de relação comum entre as duas linguagens e oportuniza nova maneira de criar.
p. 49 - 50
(movimento = transição entre posições [Laban])
- Enxergamos apenas as posições, mas a consciência corporal armazena as transições pela percepção. É preciso valorizar esses momentos de percepção sem confundí-los com "reflexos intelectuais que apenas viriam interromper o fluxo natural entre movimento e percepção"
-> realmente se fazer presente na ação, sem previsões, apenas fazendo e escolhendo estímulos para permanecer.
Leituras e reflexões (03/01/11)
SILVA, Rosemeri Rocha. SPIN, a velocidade da partícula:procedimentos de criação em dança contemporânea pelo Grupo de Dança da FAP. UFBA - Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas: Salvador, 2008.
p. 33 - Sobre Bartenieff
- Acredita que precisa-se de conhecimento fisiológico do corpo para fazer estudos sobre ele.
Daí questões para criação estarem no corpo, a partir de estímulos o artista encontra no corpo o que falar e como falar.
"O esforço do artista é de fazer visível aquilo que está por existir." (SALLES, apud. p.37)
"O processo de criação é, assim, um ambiente onde as relações acontecem num determinado intervalo de tempo e no qual os intérpretes, com suas formas corporais distintas, transitam pelo espaço, partilhando suas propriedades e funcionando como uma estrutura organizada" (p. 39)
NO CONCERTO: trazemos nossas especificidades para um compartilhamento de proposições para uma criação conjunta. Agindo no momento da ação ainda guardamos nossas particularidades. O que disponibilizamos ao público: uma experiência auditivo-visual e que apresenta uma confusão híbrida. Além disso, no momento da ação a relação de estímulo mútuo, conexão é que diferencia de simples resposta entre movimento e som.
"A importância de focalizar as matrizes geradoras está não só como um meio de se iniciar uma pesquisa investigativa, mas, também como forma de iniciar um diálogo entre os sistemas envolvidos no processo de criação." (p. 42)
Analisar, experimentar e reconfigurar o CONCERTO oportunizou a continuidade da criação e o entendimento do tipo de relação construida pelas linguagens envolvidas.
p. 33 - Sobre Bartenieff
- Acredita que precisa-se de conhecimento fisiológico do corpo para fazer estudos sobre ele.
Daí questões para criação estarem no corpo, a partir de estímulos o artista encontra no corpo o que falar e como falar.
"O esforço do artista é de fazer visível aquilo que está por existir." (SALLES, apud. p.37)
"O processo de criação é, assim, um ambiente onde as relações acontecem num determinado intervalo de tempo e no qual os intérpretes, com suas formas corporais distintas, transitam pelo espaço, partilhando suas propriedades e funcionando como uma estrutura organizada" (p. 39)
NO CONCERTO: trazemos nossas especificidades para um compartilhamento de proposições para uma criação conjunta. Agindo no momento da ação ainda guardamos nossas particularidades. O que disponibilizamos ao público: uma experiência auditivo-visual e que apresenta uma confusão híbrida. Além disso, no momento da ação a relação de estímulo mútuo, conexão é que diferencia de simples resposta entre movimento e som.
"A importância de focalizar as matrizes geradoras está não só como um meio de se iniciar uma pesquisa investigativa, mas, também como forma de iniciar um diálogo entre os sistemas envolvidos no processo de criação." (p. 42)
Analisar, experimentar e reconfigurar o CONCERTO oportunizou a continuidade da criação e o entendimento do tipo de relação construida pelas linguagens envolvidas.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Leituras e reflexões (03/01/11)
SILVA, Rosemeri Rocha. SPIN, a velocidade da partícula:procedimentos de criação em dança contemporânea pelo Grupo de Dança da FAP. UFBA - Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas: Salvador, 2008.
p. 29 - dinâmicas da percepção
NO CONCERTO: Foi por causa dos estímulos que surgiu a ação de tensão (restritor consciente). Percebendo o externo/ ambiente/ estímulo da música e do poema, tive a sensação de tensão e escolhi, conscientemente das possibilidades do meu corpo, me utilizar dela na ação.
" A escuta do corpo oferece a possibilidade de construir um ser que se move conscientemente e que estabelece uma relação com o momento presente. As propostas corporais direcionam o trabalho artístico, elas são o ponto de partida para o conhecimento, formação e criação." (p. 40)
NO CONCERTO: Enquanto me ponho em tensão das pernas (joelho e tornozelo) e consequente desequilíbrio do tronco, percebo o que ocorre no meu corpo, me volto (completamente) para o interno, escolhendo manter esse estado corporal.
E A RELAÇÃO COM O ESTÍMULO EXTERNO DA MÚSICA QUE OCORRE DURANTE A AÇÃO CORPORAL?
( talvez seja ela [a música] que me influencia nas escolhas voluntárias que faço durante a ação. Por exemplo:fazer uma pausa, dobrar mais os joelhos, inclinar para trás ou para frente, etc.)
Meu foco no "1º movimento" é interno e é nas mudanças corporais que presto atenção, àquelas que não consigo controlar (exemplo: o desequilíbrio) mas meu sentido de presentidade se faz não só na atenção interna como para o estímulo sonoro que já conheço (pré-estabelecido) e me utilizo das sensações geradas no momento (durante) a ação - soma da intensidade de tensão, formas que deixo meu corpo tomar e resposta ao estímulo sonoro* como ferramenta/ estratégia para escolher certas coisas para dirigir a ação.
* não estabelecida previamente, nem tão consciente, meio "deu vontade durante" - O QUE É ISSO?
p. 29 - dinâmicas da percepção
NO CONCERTO: Foi por causa dos estímulos que surgiu a ação de tensão (restritor consciente). Percebendo o externo/ ambiente/ estímulo da música e do poema, tive a sensação de tensão e escolhi, conscientemente das possibilidades do meu corpo, me utilizar dela na ação.
" A escuta do corpo oferece a possibilidade de construir um ser que se move conscientemente e que estabelece uma relação com o momento presente. As propostas corporais direcionam o trabalho artístico, elas são o ponto de partida para o conhecimento, formação e criação." (p. 40)
NO CONCERTO: Enquanto me ponho em tensão das pernas (joelho e tornozelo) e consequente desequilíbrio do tronco, percebo o que ocorre no meu corpo, me volto (completamente) para o interno, escolhendo manter esse estado corporal.
E A RELAÇÃO COM O ESTÍMULO EXTERNO DA MÚSICA QUE OCORRE DURANTE A AÇÃO CORPORAL?
( talvez seja ela [a música] que me influencia nas escolhas voluntárias que faço durante a ação. Por exemplo:fazer uma pausa, dobrar mais os joelhos, inclinar para trás ou para frente, etc.)
Meu foco no "1º movimento" é interno e é nas mudanças corporais que presto atenção, àquelas que não consigo controlar (exemplo: o desequilíbrio) mas meu sentido de presentidade se faz não só na atenção interna como para o estímulo sonoro que já conheço (pré-estabelecido) e me utilizo das sensações geradas no momento (durante) a ação - soma da intensidade de tensão, formas que deixo meu corpo tomar e resposta ao estímulo sonoro* como ferramenta/ estratégia para escolher certas coisas para dirigir a ação.
* não estabelecida previamente, nem tão consciente, meio "deu vontade durante" - O QUE É ISSO?
Leituras e reflexões (02/01/11)
SILVA, Rosemeri Rocha. SPIN, a velocidade da partícula:procedimentos de criação em dança contemporânea pelo Grupo de Dança da FAP. UFBA - Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas: Salvador, 2008.
- Cada estrutura corporal apresenta uma individualidade de funcionamento.
- O movimento corporal é limitado por essa capacidade estrutural.
"é justamente no e através dos limites que reside nossa liberdade e possibilidade criativa." (DOCZI, 1990, apud. p.13)
Por isso que a questão para uma criação pode partir exclusivamente do corpo e suas possibilidades. (criando o seu próprio modo de dizer)
NO CONCERTO: o limite de tentar ficar em equilíbrio e não conseguir por causa de uma restrição: tensão nas pernas e seu posicionamento. A limitação é o mote para a criação da ação corporal ("chave") do trabalho.
- Cada estrutura corporal apresenta uma individualidade de funcionamento.
- O movimento corporal é limitado por essa capacidade estrutural.
"é justamente no e através dos limites que reside nossa liberdade e possibilidade criativa." (DOCZI, 1990, apud. p.13)
Por isso que a questão para uma criação pode partir exclusivamente do corpo e suas possibilidades. (criando o seu próprio modo de dizer)
NO CONCERTO: o limite de tentar ficar em equilíbrio e não conseguir por causa de uma restrição: tensão nas pernas e seu posicionamento. A limitação é o mote para a criação da ação corporal ("chave") do trabalho.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
SOBRE A PESQUISA (escrito em maio/2010)
PARA ENTENDER ESSE PROCESSO CRIATIVO:
Utilizamos o conceito de REDES DE CRIAÇÃO analisado por Cecília Salles em Redes de criação: cosntrução da obra de arte (2006).
- Ele é definido por outros autores que ela utiliza (Musso e Kastrup) “como uma estrutura de interconexão instável, composta de elementos em interação e cuja variabilidade obedece a alguma regra de funcionamento, eventualmente modelizável” (SALLES, 2006, p. 23)
PERCEBEMOS a partir disso que o nosso trabalho se constitui de uma rede composta por dança e música e que ocorre interação, influência mútua de seus elementos durante a criação.
CONCLUI-SE, então, que as relações abertas e sem subordinação entre dança e música é possível.
- A pesquisa dessa autora sobre Crítica Genética esclarece a importância de se olhar para processos criativos existentes para compreensão de suas dinâmicas, do pensamento do criador e das relações estabelecidas na construção. “As interações, como vimos, são responsáveis pela proliferação de novos caminhos [...] um olhar retroativo e avaliações, que geram uma rede de possibilidades de desenvolvimento da obra” (Ibid, 2006, p. 27)
- COMPREEDER o que ocorreu no nosso primeiro processo abriu caminhos para a continuação.
- “São as relações que vão sendo estabelecidas durante o processo que constituem a construção da obra” (Ibid, 2006, p.27)
- Nosso processo explicita a relação de compartilhamento na criação.
ENTÃO, PARA NÓS um processo criativo compartilhado entre dança e música é aquele que possui propriedades gerais que organizam o seu funcionamento: o modo particular de cada artista operar na criação coletiva configurada em rede de influências.
- “A medida que o artista vai se relacionando com a obra, ele constrói e apreende as leis que passam a regê-la e naturalmente, conhece o sistema em formação” (Ibid, 2006, p. 132)
A PARTIR DE TUDO ISSO...
A observação ativa de nosso percurso criativo está se dando pela revisitação prática e continuação/prolongamento como desenvolvimento. Possibilitando o aumento de interação entre as áreas e complexificando seus modos particulares de criação.
Utilizamos o conceito de REDES DE CRIAÇÃO analisado por Cecília Salles em Redes de criação: cosntrução da obra de arte (2006).
- Ele é definido por outros autores que ela utiliza (Musso e Kastrup) “como uma estrutura de interconexão instável, composta de elementos em interação e cuja variabilidade obedece a alguma regra de funcionamento, eventualmente modelizável” (SALLES, 2006, p. 23)
PERCEBEMOS a partir disso que o nosso trabalho se constitui de uma rede composta por dança e música e que ocorre interação, influência mútua de seus elementos durante a criação.
CONCLUI-SE, então, que as relações abertas e sem subordinação entre dança e música é possível.
- A pesquisa dessa autora sobre Crítica Genética esclarece a importância de se olhar para processos criativos existentes para compreensão de suas dinâmicas, do pensamento do criador e das relações estabelecidas na construção. “As interações, como vimos, são responsáveis pela proliferação de novos caminhos [...] um olhar retroativo e avaliações, que geram uma rede de possibilidades de desenvolvimento da obra” (Ibid, 2006, p. 27)
- COMPREEDER o que ocorreu no nosso primeiro processo abriu caminhos para a continuação.
- “São as relações que vão sendo estabelecidas durante o processo que constituem a construção da obra” (Ibid, 2006, p.27)
- Nosso processo explicita a relação de compartilhamento na criação.
ENTÃO, PARA NÓS um processo criativo compartilhado entre dança e música é aquele que possui propriedades gerais que organizam o seu funcionamento: o modo particular de cada artista operar na criação coletiva configurada em rede de influências.
- “A medida que o artista vai se relacionando com a obra, ele constrói e apreende as leis que passam a regê-la e naturalmente, conhece o sistema em formação” (Ibid, 2006, p. 132)
A PARTIR DE TUDO ISSO...
A observação ativa de nosso percurso criativo está se dando pela revisitação prática e continuação/prolongamento como desenvolvimento. Possibilitando o aumento de interação entre as áreas e complexificando seus modos particulares de criação.
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